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Antigo Egito


Antigo Egito - Sua Arte
A fascinação com o Egito Antigo é compreensível. Abrangendo mais de 3.000 anos, a sua civilização ainda permanece como uma das mais duradouras que o mundo já conheceu. Os estudiosos percebem que o Antigo Egito não tinha uma comunidade sucessora - um identificável grupo de pessoas que continuariam com algumas ou todas as práticas, crenças e costumes de um povo ou cultura anterior. Embora uma enorme quantidade de material tenha sido deixada para trás, isso equivale a apenas uma pequena fração aleatória do que esta civilização efetivamente produziu. Quando o Egito se tornou parte do Império Romano (30 aC), tudo desapareceu - sua arte, a linguagem falada e hieróglifos, bem como a sua religião. Apenas o calendário de 365 dias, também adotado pelos romanos, foi preservado.

Os indícios mais significativos do Antigo Egito aparecem na arte. As cores das pinturas murais esculpidas nas rochas de túmulos em Tebas têm uma aparência tão fresca e viva como se tivessem sido criadas ontem. Surpreendentemente, a arte existia apenas para fins religiosos, simbólicos ou mágicos - nunca como uma expressão artística. Obras de arte refletiam o esforço coletivo de vários homens, nunca de um único indivíduo. Embora possuíssem um talento para o desenho, os artistas egípcios documentavam os eventos ao seu redor - rigorosamente aderindo-se aos estabelecidos e imutáveis preconceitos religiosos. O gênio criativo caía dentro de diretrizes simbólicas específicas:

  • As figuras dos deuses deviam exibir todos os seus atributos – Todo o Egito pertencia aos deuses.
  • Os torsos eram desenhados virados em direção ao espectador, mas as pernas ficavam de perfil - O coração era o parceiro através do qual os deuses falavam.
  • Os Faraós/reis deviam ser desenhados maiores do que qualquer outra pessoa – Os governantes eram representantes terrenos dos deuses, talvez até mesmo os próprios deuses.


Antigo Egito - Ciência e Tecnologia
O Antigo Egipto tinha ciência e tecnologia avançadas para a época. Tot, sob a forma de um íbis, foi o inventor da astrologia e matemática - o deus da sabedoria e da magia. Em reverência a Tot, os egípcios se dedicavam somente às aplicações práticas da matemática, nunca a conceitos abstratos. O conhecimento foi dado pelos deuses para resolver os problemas do mundo real dos engenheiros, cobradores de impostos e oficiais militares. Os deuses até influenciaram suas habilidades sofisticadas em topografia e agricultura. Já que a constelação de Órion estava relacionada com Osíris (deus dos mortos), a orientação dos templos e pirâmides necessitavam de medições precisas. Tinha-se grande cuidado com as flores, frutas, verduras e legumes usados em rituais, como sustento dos mortos (tumbas) e em estética. Muitos acreditavam que as árvores eram a morada de seres sobrenaturais ou deuses muito amados.

Os médicos egípcios eram famosos por seus conhecimentos e habilidades. Alguns viravam sacerdotes, servindo à deusa Sakhmet, patrona de doenças, remédios e médicos. Com o favor dos deuses, os médicos realizavam amputações e cirurgias simples com serras, facas, furadeiras, ganchos e uma pinça. No entanto, o vasto conhecimento do médico sobre o corpo humano era limitado ao externo. Cadáveres eram sagrados - não para serem estudados ou dissecados (daí o processo de mumificação). Embalsamadores eram completamente separados da profissão médica, servindo como sacerdotes do deus Anúbis (patrono dos embalsamadores e protetor dos túmulos).


Antigo Egito - Religião
Cada egípcio tinha uma crença profundamente arraigada no poder de rituais de magia e amuletos de proteção. Ao longo dos séculos, os egípcios adoraram mais de 2.000 deuses e deusas. Sendo extremamente tolerantes com outros povos antigos, os egípcios rapidamente adotaram divindades estrangeiras também. A lógica foi rejeitada à medida que a religião e magia tornaram-se "irmãs gêmeas". Qualquer esperança de imortalidade repousava sobre Osíris, o deus-chacal do submundo que oferecia vida eterna a todos. Para garantir uma vida após a morte, o corpo exterior devia ser preservado através de mumificação. Mesmo assim, a vida eterna não era garantida. Na morte, o falecido era julgado de acordo com a balança da deusa Ma'at, pesando sua alma contra uma pluma de avestruz.

Em comparação, a civilização do Antigo Egito surge como uma de contradições: o intelecto apoiado na magia; tecnologia avançada e amuletos sepultados juntos; esperança de imortalidade envolta pela incerteza de inúmeros deuses.

“Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”(João 17:3).

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